30/03/2010

Ateliê SANAA - Zollverein School of Management and Design na Alemanha

Imagem: Estadão

Ateliê SANAA - Museu de Arte Contemporânea do século XXI em Kanazawa, Japão

Imagem: Estadão

«Dois arquitetos japoneses recebem o prêmio Pritzker 2010»

Os arquitetos japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, uma dupla elogiada por usar materiais de construção ordinários para criar estruturas etéreas, conquistaram o Prêmio de Arquitetura Pritzker 2010, anunciado neste domingo, 28, pelo júri.
Sejima, de 54 anos, e Nishizawa, de 44, se juntaram a nomes como Frank Gehry, Rem Koolhaas e Renzo Piano, ao receberem a honra máxima no campo da arquitetura em reconhecimento aos museus de arte, edifícios universitários e butiques sofisticadas que desenharam no Japão, Europa e Estados Unidos.
"Queremos fazer uma arquitetura que as pessoas gostem de usar", disse Sejima, referindo-se as estruturas da dupla para praças públicas, onde os visitantes podem andar livremente em grupos ou encontrar nichos confortáveis para passar o tempo. "O júri, de alguma forma, apreciou nossa forma de fazer arquitetura."
O júri de arquitetos, acadêmicos, escritores e designers do Pritzker premiou Sejima e Nishizawa por desenharem estruturas que se misturam em seus arredores para proporcionar cenários despretensiosos para as atividades que ocorrem em seu meio. "Eles exploram como poucos as propriedade fenomenais do espaço contínuo, leveza, transparência e materialidade", escreveu o júri. "Eles buscam as qualidades essenciais da arquitetura, que resulta em uma simplicidade muito apreciada, economia de recursos e domínio".
Entre os projetos mencionados pelo júri do Pritzker estão o translúcido e esguio prédio da Christian Dior no luxuoso bairro de Omotesando em Tóquio (Japão) e o Pavilhão de Vidro do Museu de Artes de Toledo, Ohio (EUA).
O júri também mencionou o recém-inaugurado Centro de Aprendizado Rolex do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Lausanne, uma estrutura ondulada de concreto e vidro, com imensos "buracos" (que lembram uma fatia de queijo suíço), que permitem a entrada de luz em grandes espaços abertos.
A dupla Sejima e Nishizawa já foi recebeu em 2005 o prêmio de artes visuais Rolf Schock, concedido pela academia real da Suécia. Sejima atualmente ocupa a direção da Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano, a primeira mulher a fazer isso.
A premiação formal do Pritzker ocorrerá em maio, na Ilha de Ellis, o histórico ponto de entrada da imigração do porto de Nova York. Sejima e Nishizawa vão receber US$ 100 mil em prêmio e um par de medalhas de bronze. Antes deles, outros três arquitetos japoneses já foram laureados pelo Pritzker: Kenzo Tange, Fumihiko Maki e Tadao Ando.

Fonte: Estadão
Imagem: ABC.es

«Dupla de arquitectos é responsável pela ampliação do Museu de Serralves»

Os arquitectos japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa foram galardoados com o prémio Pritzker, o mais prestigiado do Mundo na arquitectura e que, em 1992, foi atribuído a Álvaro Siza.
É da autoria desta dupla nipónica o projecto "Serralves 21", que consiste na ampliação do Museu de Arte Contemporânea do Porto através de um pólo a construir em Matosinhos. O espaço, que funcionará como depósito de obras de arte e local de exposições, deverá estar pronto em 2012.
O júri do Pritzker justificou a distinção com o facto de a dupla de arquitectos, parceiros na firma SANAA, criar estruturas luminosas que se integram harmoniosamente na paisagem circundante.
A propósito, foram destacados o edifício Christian Dior, em Tóquio, o pavilhão de vidro do Museu de Arte de Toledo e o novo Museu de Arte Contemporânea em Manhattan, Nova Iorque. "As construções de Sejima e Nishizawa dão a ilusão de serem simples", sublinhou o júri.
É quarta vez que o Pritzker é atribuído a arquitectos japoneses. Em 2009, o júri distinguiu o suíço Peter Zumthor. A cerimónia de entrega do prémio decorrerá a 17 de Maio em Ellis Island, no porto de Nova Iorque.
Honrada com a distinção, Kazuyo Sejima, de 54 anos, disse que se move pela vontade de inspirar novas gerações, transmitindo uma sensação de abertura que julga ser importante para os arquitectos mais novos. Depois de ter estudado na Universidade Feminina do Japão, fundou a firma que esteve na génese da actual SANAA, na qual Ryue Nishizawa, dez anos mais novo e seu antigo funcionário, figura já como associado.
Atribuído anualmente pela Fundação Hyatt, da responsabilidade da família Pritzker (das mais ricas dos Estados Unidos), para agraciar um arquitecto vivo, o prémio consiste num medalhão em bronze e em 100 mil dólares. É atribuído desde 1979. Sempre em lugares cimeiros na lista da "Forbes", a família Pritzker é detentora, também, da famosa cadeia de hotéis Hyatt.

Imagem: DN-Lisboa

05/03/2010

Residência japonesa utiliza energia solar passiva

Uma habitação moderna e elegante foi desenhada por um ateliê de arquitectura, Suppose Design Office, situado no Japão, tem por princípio fazer uma optimização da utilização da energia solar passiva na construção de edifícios.
Todos os aspectos do desenho inovador do edifício têm sido cuidadosamente considerados para que se faça o melhor uso da luz solar disponível, bem como da ventilação natural, demonstrando como as práticas de construção eficiente podem desenvolver e dar forma a uma arquitectura moderna e elegante.
Localizada na região Oeste de Hiroshima, em Otake, Japão, sobre um alto planalto com vista para a zona industrial e para a região montanhosa, a Otake House vive o paradigma dos espaços paralelos presentes na natureza.
O Suppose Design Office teve a preocupação de orientar propositadamente as várias fachadas da residência, de forma a assegurar a exposição directa aos raios solares das fachadas viradas a oriente e ocidente. Isto permitiu-lhes satisfazer os requisitos de concepção de aproveitamento da energia solar passiva e, ao mesmo tempo, garantir a vista para a paisagem a Norte e a Sul.
O primeiro andar do lado virado a norte da casa é composto por grande parte das divisões, incluindo a cozinha e a sala de jantar. Nesta fachada, os arquitectos colocaram grandes vãos apoiados pelo telhado em consola, permitindo ventilação e iluminação natural, que se infiltra no interior da habitação.
O lado sul contem a sala de estar e um terraço exterior, fazendo a separação entre os ambientes interiores e exteriores.
Por um lado, a Otake House varia na sua forma de um lado para o outro, por outro, é unida por todo o seu desenho verde.
Além da energia solar passiva, que permite a redução do consumo de energia gasta através de aquecimento e refrigeração, os arquitectos implementaram também um material resistente à água, comummente usado na construção de barcos, na pele do edifício.
O envolvimento contínuo do exterior para o interior da casa, sem a utilização de vedações, torna o edifício um vazio monolítico feito de luz e de espaço.
Conheça mais pormenores da obra no site: www.suppose.jp.

04/03/2010

‘Tiger’de Qi Baish

O quadro do pintor chinês pode chegar aos 15 milhões de dólares (11 milhões de euros) no leilão da Sotheby. Qi Baishi (1864-1957) foi o terceiro mais vendido do mundo em 2009, a seguir a Picasso e Andy Warhol, e o único do ‘top 10’ dos leilões de arte cujas vendas aumentaram. A mais pequena peça vende-se hoje por 30 mil yuan (3300 euros).

Fonte: SOL

03/03/2010

NASA diz que sismo no Chile mudou o eixo da Terra

Um artigo publicado pela NASA admite que o eixo da Terra se alterou e que os dias no planeta podem ter sido encurtados em 1,26 microsegundos, depois do grande terramoto de 8,8 graus na escala de Richter que assolou o Chile no passado dia 27 de Fevereiro.
Segundo o artigo publicado hoje pela NASA no seu site, o cientista Richard Gross (do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA na Califórnia) e a sua equipa efectuaram cálculos complexos que permitem concluir que os dias na Terra deverão ter sido encurtados em cerca de 1,26 microsegundos - sendo que um microsegundo corresponde à milionésima parte de um segundo -, na sequência do terramoto ocorrido ao largo da costa chilena no passado sábado.
A NASA indica que "o mais impressionante é, talvez, o quanto o terramoto mudou o eixo de rotação da Terra", que determina a duração dos dias. Os cálculos efectuados por Gross mostram que o eixo se alterou em aproximadamente oito centímetros.
O modelo utilizado para efectuar estes cálculos foi o mesmo utilizado em 2004 para estimar os efeitos do sismo de magnitude 9,1 que ocorreu nesse ano em Sumatra e encurtou os dias em 6,8 microsegundos, alterando o eixo da terra em cerca de sete centímetros.
O facto de o terramoto do Chile ter alterado mais o eixo da Terra do que o de Sumatra, de magnitude superior, tem duas explicações para os investigadores: por um lado, o sismo de Sumatra ocorreu mais perto do equador, enquanto o sismo do Chile ocorreu numa zona de latitude média, o que potencia a alteração vertical do eixo terrestre; por outro lado, a falha responsável pelo sismo no Chile está ligeiramente mais inclinada para o interior da crosta terrestre do que a responsável pelo sismo de Sumatra, o que permite um maior movimento vertical da massa do planeta.
O sismo que atingiu o Chile no passado dia 27 de Fevereiro, de 8,8 graus na escala de Richter, foi 700 a 800 vezes mais forte que o do Haiti, em Janeiro, e libertou uma energia de aproximadamente cem milhões de toneladas - a bomba nuclear que dizimou Hiroxima tinha apenas seis.

Fonte: DN Lisboa



02/03/2010

Construir pontes em situações de emergêrcia

Deixo por cá uma peça do Jornal de Notícias muito interessante sobre as pontes que a engenharia militar coloca em situações de emergência, minimizando de forma provisória os transtornos provocados por quedas de estruturas civis do genero.

O que nos é mostrado nessa peça será o mais próximo ao que será colocado por cá na Madeira por estes dias, tendo em conta que muitas pontes foram destruídas ou afectadas pelo temporal que se abateu no passado dia 20 de Fevereiro.

Sem duvida uma peça curiosa a ver com atenção.

«Arquitecturas sem Arquitectos» Parte II-III

«Arquitecturas sem Arquitectos» Parte II-II

«Arquitecturas sem Arquitectos» Parte II-I

«Arquitecturas sem Arquitectos» Parte I-III

»Arquitecturas sem Arquitectos» Parte I-II

«Arquitecturas sem Arquitectos» Parte I-I



Um achado interessante!...