11/05/2005

ARQUITECTURA E URBANISMO NAS ILHAS ATLANTICAS. UM PATRIMONIO COMUN DOS ACORES, CABO VERDE, CANARIAS E MADEIRA (1ª Parte)

A alguns dias atrás em pesquisa na Net, sobre a arquitectura das ilhas da Macarronésia encontrei um texto que achei interessante e que gostaria compartilhar convosco da autoria de José Manuel Fernandes, sobre a ARQUITECTURA E URBANISMO NAS ILHAS ATLANTICAS. UM PATRIMONIO COMUN DOS ACORES, CABO VERDE, CANARIAS E MADEIRA.

Pela extensão do texto eler será colocado em pequenas partes ao longo dos próximos dias.

Já agora porque não debater o assunto?!!....espero seu comentário!.


"...teria interesse verificar como se enraizou a velha civilização rural do ocidente da Península nestes pedaços de terra de origem vulcânica, desabitados e com condições climáticas tão diferentes..."
Carlos Alberto Medeiros, In "Acerca da Ocupação Humana das Ilhas Portuguesas do Atlântico"


1 - Localização, extensão, dimensões

"Desdobradas entre 15 graus e 40 graus de latitude norte, as Ilhas Atlânticas, também conhecidas por Macaronésia, abrangem um conjunto de cinco arquipélagos (Açores, Madeira, Selvagens, Canárias e Cabo Verde), que ocupa cerca de 15.700 Km2." Assim, com base em Orlando Ribeiro, definiu Carlos Alberto Medeiros um âmbito geográfico que nos serve agora de base de trabalho.
"As ilhas dos Açores ocupam apenas cerca de 3 graus em latitude (39 o 43’ 23" - 36 o 55’ 43" N), contra pouco mais de 6 graus em longitude (31 o 16’ 24" - 24 o 16’ 15" O Gr.). Deste modo, a variação daquilo que as distingue faz-se principalmente no sentido dos paralelos, já que no dos meridianos há muito menos espaço para variações sensíveis." .
A área total do arquipélago é de cerca de 2.344 km2, e contém nove ilhas principais: no grupo oriental, Santa Maria e São Miguel (a maior, com cerca de 757 km2), no central a Terceira, Graciosa, São Jorge, Faial e Pico, e no ocidental Flores e Corvo (a mais pequena, com pouco mais de 17 km2). A meio caminho entre Europa e América, estende-se por mais de 650 km.
"A ilha da Madeira faz parte de um pequeno arquipélago situado no paralelo 33 o N, a 796 km da costa africana, em frente do Cabo Branco e a 978 km de Lisboa; os Açores ficam a 980 km para Noroeste, as Ilhas Canárias a 504 km para Sul." . Com cerca de 783 km2 de área, tem a Nordeste a pequena ilha de Porto Santo, e a Sudeste os três ilhéus das Desertas; mais longe, ficam as Selvagens, duas ilhas desabitadas, que constituem um minúsculo arquipélago isolado.
As Canárias definem um quarto arquipélago, "situado a una distancia de aproximadamente 100 Km. - 115 según Terán - de la costa occidental africana, limitado por los paralelos 27 y 31 de latitud N y los meridianos 13 y 19 de longitud O, próximo por consiguiente al Trópico de Cáncer y un poco al oeste del meridiano cero." .. A sua extensäo é de cerca de 7.272 km2 (quase metade do total da Macaronésia), e "está formado por las islas de Lanzarote y Fuerteventura al este, Gran Canaria y Tenerife en el centro, y al oeste y de norte a sur, La Palma, Gomera y Hierro." .. Tenerife (com 2.053 km2, a maior terra macaronésia) e Gran Canaria säo a ilhas mais vastas e mais importantes; inclui ainda alguns ilhéus menores.
Quanto a Cabo Verde, com uma superfície de cerca de 4.033 km2, está situado entre 17 o 13’ N - 14 o 48’ N de latitude, e entre 25 o 22’W Gr. - 22 o 40’ O Gr. de longitude.() Possui dez ilhas, das quais nove habitadas: os tradicionais grupos de Sotavento (Brava, Fogo, Santiago, Maio) e de Barlavento (Sal, Boavista, Säo Nicolau, Santa Luzia, Säo Vicente e Santo Antäo). As ilhas mais importantes säo Santiago (que é também a maior, com 991 km2) e Säo Vicente.
Deste modo, existe um total de 28 ilhas macaronésias (30, se contarmos com as duas Selvagens), 27 das quais habitadas, mais os diversos ilhéus referidos, variando enormemente a dimensäo média de cada (de 17 até 2.053 km2). A área média de cada ilha das Canárias é porém maior que a de Cabo Verde, e a deste arquipélago maior que a dos Açores ou Madeira. Como elementos caracterizadores comuns do vasto conjunto insular da Macaronésia, Medeiros cita a origem vulcânica e as afinidades de vegetaçäo, apesar da enorme variedade climática...."

Acontece esta Semana. Posted by Hello

Conferência "Construir Simplicidade"

Organizada pela FNAC-Colombo , no âmbito da quinzena dedicada à arquitectura cujo o tema é “Habitar Construir Pensar” .
Com base no livro publicado recentemente pela Librus, “Jorge Mealha –Arquitectura”,contará com a presença do arquitecto Jorge Mealha (Prof. da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa), que apresentará algumas das suas obras, e do arquitecto Miguel Seabra, coordenador editorial da Librus.

Dia 12 Quinta-feira 18,30 Fórum FNAC-Colombo.

A Librus Publicações Técnicas convida-o a assistir a Conferência "Construir a Simplicidade". Posted by Hello

10/05/2005

Acontece na Lusíada - Lisboa

Seminário Internacional "Arquitectura da Diferença"

Universidade Lusíada de Lisboa22 a 25 Junho 2005 [auditório 1]
Com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.
Com o Apoio das Câmaras Municipais de Lisboa, Loures, Oeiras e Sintra.

Mais informações no site: www.arquitecturadadiferenca.lis.ulusiada.pt

Governo promete mobilizar sector da construção com "grandes e urgentes" obras públicas

O ministro das Obras Públicas prometeu hoje mobilizar o sector da construção com o lançamento de "grandes e urgentes" projectos de investimento público, como o do novo aeroporto e o da rede ferroviária de alta velocidade (Rave).

Para Mário Lino, que falava na conferência anual da maior associação empresarial do sector, a Aecops - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas, "é preciso um prazo muito curto para tomar decisões" quanto à conclusão do plano rodoviário nacional, à Rave e ao novo aeroporto, projectos "que vão ter repercussões fortes no desenvolvimento do país nos próximos anos".O plano de investimentos do Governo é "ambicioso", afirmou o ministro, e vai "mobilizar toda a capacidade de projecto, fiscalização e construção que existe no país".Antes, Mário Lino tinha ouvido o apelo do presidente da Aecops, Joaquim Fortunato, traçar um cenário de crise no sector e apelar a reformas legislativas e ao aumento do investimento público.

Lusa

Vamos esperar para ver!