24/11/2005

Centro das Artes distinguido com prémio de arquitectura

O Centro das Artes — Casa das Mudas (Calheta), do arquitecto Paulo David, foi um dos projectos portugueses distinguidos com o Prémio Ascensores Enor de Arquitectura. A primeira sessão de apresentação dos projectos vencedores do I Prémio Ascensores Enor de Arquitectura decorre em Lisboa, amanhã, dia 22 de Novembro, pelas 18h00, no Centro Cultural de Belém, onde será apresentado o livro que abarca as obras escolhidas a concurso, a partir dos materiais entregues pelos próprios concorrentes. Irão ainda conferenciar José Gigante e Vítor Silva, autores do projecto finalista “Reforma de um sequeiro” em Guimarães, e José Churtichaga e Caytana de la Quadra-Sicedo, arquitectos responsáveis pela obra finalista em Espanha “Bilbioteca Municipal de Villanueva de la Cañada”. A segunda sessão decorre no Porto, na próxima quinta-feira dia 24 de Novembro, à mesma hora, na Biblioteca Municipal Almeida Garret, R. das Entrequintas, 328, onde será também apresentado o livro e conferenciarão os arquitectos Pedro Mendes, autor de uma vivenda unifamiliar no Alto Alentejo, bem como Cano Pintos, responsável do projecto finalista em Espanha “Oficina Municipal de Transportes de Madrid”. Para além do Centro das Artes — Casa das Mudas, foram distinguidos os seguintes projectos portugueses: “Casa do Cinema Manoel de Oliveira”, de Eduardo Souto Moura, “Escritórios e Estacionamentos lotes 7-8-9”, de Pedro Cabezas e Samuel Torres de Carvalho, “Reconstrução de um sequeiro” – Guimarães, de José Gigante e Victor Rosas da Silva, “Miraflores, Lote 50” – Lisboa, de Miguel Mira, “Habitação unifamiliar” – Alto Alentejo, de Pedro Mendes, e “Casa António Teixeira”, de José Gigante e João Moreira Gomes.

Jornal da Madeira

Construções com mais qualidade


Aquí vai um artigo do Jornal da Madeira, ineressante sobre um trabalho de um colega amigo, aquem desde já dou os Parabens!

Há 15 anos, quando se dedicou à prática de agricultura biológica, “as pessoas que foram sabendo chamavam-me louco”. Hoje, esta prática é comum e até incentivada pelas entidades governamentais. Rui Nelson decidiu, por isso, apostar noutra vertente que, embora barata e fácil de concretizar, não tem tido pernas para andar: a arquitectura biológica. Há 10 anos que anda a falar “nisto” mas ninguém se importa em transformar a sua residência ou local de trabalho num espaço mais agradável e onde não se chegue ao fim do dia “com um cansaço fora do normal”. Mas este agente técnico de arquitectura e engenharia acredita que mais dia menos dia, “as pessoas vão chegar à conclusão que a arquitectura biológica é a melhor opção para uma vida mais saudável”. A entrevista com este responsável decorreu no seu escritório, no Seixal. Um espaço verdadeiramente biológico. À nossa equipa de reportagem, aquele responsável referiu que a arquitectura biológica pode indiciar que é uma ciência dos tempos modernos. Mas, na verdade, a arquitectura biológica já vem sendo colocada em prática desde os tempos dos nossos avós. Rui Nelson explica que o objectivo desta arquitectura biológica é o de fazer com que a habitação, através da conjugação de uma diversidade de factores, porporcione bem estar e o máximo de conforto às pessoas. Dá exemplos. Para ter uma casa saudável, uma ecocasa, é preciso fazer com que a obra obedeça a alguns requisitos. É preciso ter cuidado com a ventilação. A casa tem de ter paredes duplas. A tinta utilizada na pintura também tem de ser biológica. As existentes no mercado têm muito chumbo, provocando “doenças a quem habita nas casas pintadas desta forma”. Rui Nelson refere que uma casa construída à base da arquitectura biológica não pode possuir, por cima, linhas de alta tensão nem as celébres antenas das operadoras de telemóveis. Uma casa biológica deve ter também um espaço para reaproveitamento da água que será utilizada nos jardins e nas sanitas, depois de passar por uma fossa biológica. É importante também, conforme sublinha, que se saiba aproveitar as energias. Convém que as janelas da casa sejam amplas por forma a permitir a entrada de muita luz e que essa luz entre em particular na parte da manhã para que o calor se acumule no resto do dia. Estes alguns pontos que Rui Nelson destaca para a construção de uma casa mais saudável. Para investir neste tipo de arquitectura não é preciso dispender mais dinheiro. O que acontece é que as pessoas estão mais viradas para o aspecto prático e para a rapidez da obra, descurando a qualidade da mesma. No entanto, o facto de não serem respeitadas certas regras que transformariam uma residência ou um local de trabalho mais aconchegantes, os portugueses passam o Inverno, por exemplo, numa casa que se assemelha a um frigorífico. Não é por isso de estranhar que sejam divulgadas notícias como “temos das casas mais frias da Europa”. Rui Nelson destaca ainda o facto de muitas das doenças alérgicas derivarem do facto de as pessoas não viverem numa casa construída de forma biológica. Antigamente, conforme realça, embora sem saberem, os nossos avós construíam casas mais saudáveis. As casas de pedra eram quentes no Inverno e frescas no Verão e a cal, material que transforma o dióxido de carbono em oxigénio, era o tipo de tinta mais utilizado.

Acontece na Universidade Lusíada de Lisboa


"Ilhas do Tejo" - Experiência pedagógica realizada no 3.º ano da Licenciatura em Arquitectura (Projecto I).
De 23 Novembro a 7 Dezembro 2005
Na sala de exposições

O Simbolismo do Espaço Sagrado - Na arquitectura moderna e clássica


No Suplemento Pedras Vivas do Jornal da Madeira o Arquitecto João Cunha Paredes fez publicar o seguinte texto que julgo ser de grande importância, pelo que aquí também faço a sua divulgação:

"O simbolismo das igrejas não é algo de inteiramente desconhecido pelos fiéis. Certos trechos da Bíblia, comentários ouvidos durante as homilias, particularmente a homilia de con- sagração das novas igrejas, e informações colhidas em livros ou artigos, deixam vestígios na memória. Assim, sabe-se geralmente, ao menos entre os fiéis praticantes, que a igreja edificada representa a igreja espiritual, corpo místico de Cristo, que as pedras do edifício representam as "pedras vivas" que são os fiéis, que as janelas simbolizam hospitalidade franca e afectuosa caridade, que o pavimento representa o fundamento da Fé, que as colunas representam os apóstolos, que as vigas que unem as partes da igreja representam os princípios deste mundo, que a Capela do Santíssimo, onde Jesus está presente e onde se depositam os vasos sagrados, simboliza o seio da Virgem Maria, etc. Estas significações não se devem rejeitar, ainda que não sejam suficientemente profundas para explicar a simbologia sagrada das igrejas, que está na origem do projecto, mas não é sempre fácil de interpretar nos resultados arquitectónicos. Deste modo e em rigor, há que distinguir dois tipos de símbolo muito diferentes: o símbolo intencional e o símbolo essencial. As significações que todos conhecemos, algumas já sumariamente referidas, são símbolos intencionais e em certos templos a sua manifestação resulta de certo modo artificial, porquanto não se vê de imediato que justifiquem a natureza do objecto arquitectónico que supostamente inspiraram e a que deveriam dar forma. O sentido espiritual surge aqui como "transportado" para uma forma que não consegue convencer porque se sente que é intermutável: a melhor prova disso reside no facto de serem por vezes atribuídas significações totalmente distintas aos objectos em causa, o que se torna impossível no verdadeiro simbolismo ou simbolismo essencial. Este caracteriza-se precisamente pelo laço íntimo e indissolúvel que liga o objecto material à sua significação espiritual por uma união hierárquica e substancial análoga à da alma e do corpo, da realidade visível com a invisível - união essa apreendida pelo espírito como um todo orgânico, uma verdadeira hipóstase conceptual, uma síntese fulgurante do conhecimento e uma intuição como que instantânea. O simbolismo limita-se aqui a explicar uma realidade espiritual já existente implicitamente no coração da igreja. O homem moderno encara o mundo como um aglomerado de fenómenos, enquanto que para o homem clássico o mundo constituía uma realidade harmoniosa e hierarquizada. Na concepção moderna e puramente quantitativa, o mundo é visto como força e matéria que originam os fenómenos, por conseguinte não existe "chave" para a interpretação do mundo e a ciência moderna esgota-se em descobertas, espectaculares, necessárias e positivas sem duvida, mas ao mesmo tempo duvida da possibilidade e adia indefinidamente a esperança de uma verdadeira explicação da realidade. Pelo contrário, na concepção tradicional e qualitativa, consideram-se menos os fenómenos e as forças materiais do que a estrutura interna do mundo, a sua arquitectura espiritual: São Boaventura escreve que "todas as criaturas do mundo sensível nos conduzem a Deus, porque são as sombras, as pinturas, os vestígios, as imagens, as representações do Primeiro, do Sapientíssimo, do excelente Princípio de todas as coisas; são as imagens da Fonte, da Luz, da Plenitude eterna, do soberano Arquétipo; são sinais que nos foram dados pelo próprio Senhor".".

As novas tendências em arquitectura para Instalações Sanitárias! Posted by Picasa

Arquitectura e Urbanismo nas Ilhas Atlânticas. Um Patrimonio Comum dos Açores, Cabo Verde, Canarias e Madeira (2ª Parte)

Continuação do texto de José Manuel Fernandes:

"B - A ocupaçäo humana
"Desde os primeiros tempos, o destino das Ilhas Atlântidas parece ser o de enfeixar relaçöes distantes."Orlando Ribeiro,"As Ilhas Atlântidas"

1 - Uma história comum, uma tradiçäo mítica

Há uma "História Mítica" das ilhas Altântidas; o conhecimento da sua existência desde a Antiguidade desenvolveu lendas inúmeras sobre a sua origem e significado. "No faltan quienes, incluso com ínfulas científicas, admiten que [Canarias], junto con las Azores, la isla de Madera y el archipiélago de Cabo Verde, son lo que queda del mítico continente de la Atlántida, hundido bajo las aguas en remotas fechas.".
A situaçäo isolada das ilhas, as suas manifestaçöes vulcanistas, os ambientes quase irreais e únicos, o clima especial, mas sobretudo o escasso conhecimento exacto que delas se tinha, desde cedo levou à construçäo de histórias, explicaçöes, lendas - que se prolongaram desde a Antiguidade à época das Descobertas e à Idade Moderna, alimentadas pelas dificuldades do seu lento desbravar, ou pela patente continuidade dos fenómenos sísmico-vulcânicos: "A lenda das Ilhas Afortunadas criou-se na Antiguidade, quando a imaginaçäo dos homens procurava, num lugar perdido e distante, um mundo melhor que este onde viviam. As Colunas de Hércules, hoje estreito de Gibraltar, sem serem nunca um limite do mundo conhecido, formaram, desde a conquista cartaginesa, uma barreira da navegaçäo. Parecia assim natural que essa ‘terra dos bem-aventurados’ ficasse para além do estreito, nas ‘ilhas do oceano ocidental’. As Canárias, que os Gregos conheceram e visitaram, correspondiam em grande parte a este mundo ideal, pela amenidade do clima e pela fertilidade do solo, que tudo produzia, recompensando, quase sem esforço, sob o influxo de um céu luminoso e tépido, como numa eterna Primavera, os felizes habitantes dessas ilhas. Com elementos desta lenda e recordaçöes da cidade de Tartessos, na foz do Guadalquivir, aniquilada pela expansäo cartaginesa na Península Ibérica, compôs Platäo a descriçäo mítica da Atlântida, onde os homens viviam numa felicidade perpétua, na paz, na prosperidade e na justiça. de repente, ‘por tremores de terra medonhos e cataclismos’, a Atlântida desapareceu no seio das ondas e com ela a esperança de um mundo melhor, que o Cristianismo havia de renover, mas ‘depois deste desterro’, no plano da vida futura.
Durante mais de dois milénios, as Ilhas Afortunadas foram esquecidas."..."

Voltamos a Carga!

Depois de um tempo de avaliação do projecto e das formas em que podemos melhora-lo, retomamos este projecto de valorização da arquitectura em especial da Atlântica.

01/06/2005

Será Mesmo!!?

Uma frase interessante:

"As sociedades avançadas estão a experimentar algum regresso a um equilíbrio sensorial típico da era tribal pré-alfabeto. A escrita, a linguagem dos livros, esta a deixar de ser a tecnologia de comunicação predominante a favor da das imagens, dos logos, dos vídeo, dos directo, etc. São duas grandes forças que estão a marcar o nosso tempo: a lineariedade do passado/presente e a tribalização do passado/futuro."Ilharco, Fernando,

Público, em 2005/05/30

11/05/2005

ARQUITECTURA E URBANISMO NAS ILHAS ATLANTICAS. UM PATRIMONIO COMUN DOS ACORES, CABO VERDE, CANARIAS E MADEIRA (1ª Parte)

A alguns dias atrás em pesquisa na Net, sobre a arquitectura das ilhas da Macarronésia encontrei um texto que achei interessante e que gostaria compartilhar convosco da autoria de José Manuel Fernandes, sobre a ARQUITECTURA E URBANISMO NAS ILHAS ATLANTICAS. UM PATRIMONIO COMUN DOS ACORES, CABO VERDE, CANARIAS E MADEIRA.

Pela extensão do texto eler será colocado em pequenas partes ao longo dos próximos dias.

Já agora porque não debater o assunto?!!....espero seu comentário!.


"...teria interesse verificar como se enraizou a velha civilização rural do ocidente da Península nestes pedaços de terra de origem vulcânica, desabitados e com condições climáticas tão diferentes..."
Carlos Alberto Medeiros, In "Acerca da Ocupação Humana das Ilhas Portuguesas do Atlântico"


1 - Localização, extensão, dimensões

"Desdobradas entre 15 graus e 40 graus de latitude norte, as Ilhas Atlânticas, também conhecidas por Macaronésia, abrangem um conjunto de cinco arquipélagos (Açores, Madeira, Selvagens, Canárias e Cabo Verde), que ocupa cerca de 15.700 Km2." Assim, com base em Orlando Ribeiro, definiu Carlos Alberto Medeiros um âmbito geográfico que nos serve agora de base de trabalho.
"As ilhas dos Açores ocupam apenas cerca de 3 graus em latitude (39 o 43’ 23" - 36 o 55’ 43" N), contra pouco mais de 6 graus em longitude (31 o 16’ 24" - 24 o 16’ 15" O Gr.). Deste modo, a variação daquilo que as distingue faz-se principalmente no sentido dos paralelos, já que no dos meridianos há muito menos espaço para variações sensíveis." .
A área total do arquipélago é de cerca de 2.344 km2, e contém nove ilhas principais: no grupo oriental, Santa Maria e São Miguel (a maior, com cerca de 757 km2), no central a Terceira, Graciosa, São Jorge, Faial e Pico, e no ocidental Flores e Corvo (a mais pequena, com pouco mais de 17 km2). A meio caminho entre Europa e América, estende-se por mais de 650 km.
"A ilha da Madeira faz parte de um pequeno arquipélago situado no paralelo 33 o N, a 796 km da costa africana, em frente do Cabo Branco e a 978 km de Lisboa; os Açores ficam a 980 km para Noroeste, as Ilhas Canárias a 504 km para Sul." . Com cerca de 783 km2 de área, tem a Nordeste a pequena ilha de Porto Santo, e a Sudeste os três ilhéus das Desertas; mais longe, ficam as Selvagens, duas ilhas desabitadas, que constituem um minúsculo arquipélago isolado.
As Canárias definem um quarto arquipélago, "situado a una distancia de aproximadamente 100 Km. - 115 según Terán - de la costa occidental africana, limitado por los paralelos 27 y 31 de latitud N y los meridianos 13 y 19 de longitud O, próximo por consiguiente al Trópico de Cáncer y un poco al oeste del meridiano cero." .. A sua extensäo é de cerca de 7.272 km2 (quase metade do total da Macaronésia), e "está formado por las islas de Lanzarote y Fuerteventura al este, Gran Canaria y Tenerife en el centro, y al oeste y de norte a sur, La Palma, Gomera y Hierro." .. Tenerife (com 2.053 km2, a maior terra macaronésia) e Gran Canaria säo a ilhas mais vastas e mais importantes; inclui ainda alguns ilhéus menores.
Quanto a Cabo Verde, com uma superfície de cerca de 4.033 km2, está situado entre 17 o 13’ N - 14 o 48’ N de latitude, e entre 25 o 22’W Gr. - 22 o 40’ O Gr. de longitude.() Possui dez ilhas, das quais nove habitadas: os tradicionais grupos de Sotavento (Brava, Fogo, Santiago, Maio) e de Barlavento (Sal, Boavista, Säo Nicolau, Santa Luzia, Säo Vicente e Santo Antäo). As ilhas mais importantes säo Santiago (que é também a maior, com 991 km2) e Säo Vicente.
Deste modo, existe um total de 28 ilhas macaronésias (30, se contarmos com as duas Selvagens), 27 das quais habitadas, mais os diversos ilhéus referidos, variando enormemente a dimensäo média de cada (de 17 até 2.053 km2). A área média de cada ilha das Canárias é porém maior que a de Cabo Verde, e a deste arquipélago maior que a dos Açores ou Madeira. Como elementos caracterizadores comuns do vasto conjunto insular da Macaronésia, Medeiros cita a origem vulcânica e as afinidades de vegetaçäo, apesar da enorme variedade climática...."

Acontece esta Semana. Posted by Hello

Conferência "Construir Simplicidade"

Organizada pela FNAC-Colombo , no âmbito da quinzena dedicada à arquitectura cujo o tema é “Habitar Construir Pensar” .
Com base no livro publicado recentemente pela Librus, “Jorge Mealha –Arquitectura”,contará com a presença do arquitecto Jorge Mealha (Prof. da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa), que apresentará algumas das suas obras, e do arquitecto Miguel Seabra, coordenador editorial da Librus.

Dia 12 Quinta-feira 18,30 Fórum FNAC-Colombo.

A Librus Publicações Técnicas convida-o a assistir a Conferência "Construir a Simplicidade". Posted by Hello

10/05/2005

Acontece na Lusíada - Lisboa

Seminário Internacional "Arquitectura da Diferença"

Universidade Lusíada de Lisboa22 a 25 Junho 2005 [auditório 1]
Com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.
Com o Apoio das Câmaras Municipais de Lisboa, Loures, Oeiras e Sintra.

Mais informações no site: www.arquitecturadadiferenca.lis.ulusiada.pt

Governo promete mobilizar sector da construção com "grandes e urgentes" obras públicas

O ministro das Obras Públicas prometeu hoje mobilizar o sector da construção com o lançamento de "grandes e urgentes" projectos de investimento público, como o do novo aeroporto e o da rede ferroviária de alta velocidade (Rave).

Para Mário Lino, que falava na conferência anual da maior associação empresarial do sector, a Aecops - Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas, "é preciso um prazo muito curto para tomar decisões" quanto à conclusão do plano rodoviário nacional, à Rave e ao novo aeroporto, projectos "que vão ter repercussões fortes no desenvolvimento do país nos próximos anos".O plano de investimentos do Governo é "ambicioso", afirmou o ministro, e vai "mobilizar toda a capacidade de projecto, fiscalização e construção que existe no país".Antes, Mário Lino tinha ouvido o apelo do presidente da Aecops, Joaquim Fortunato, traçar um cenário de crise no sector e apelar a reformas legislativas e ao aumento do investimento público.

Lusa

Vamos esperar para ver!

28/04/2005


Esta patente no atrio da Direcção Regional de Turismo (RAM) a exposição "Materiais e Técnicas de Construção Tradicionais da Madeira e Porto Santo", comemorativo do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de Abril), sendo que a mesma poderá ser visitada até 19 de Maio. Posted by Hello

Até quando?!...vamos assistir a indiferença perante as barreiras arquitectonicas!. Será que a lei irá continuar letra morta?... Vamos ver o que este governo fará! Posted by Hello

Simposio Internacional organizado por Estudantes de Arquitectura Venezuelanos

Com o tema Instrumentos Arquitectónicos 2005, os alunos da Faculdade de Arquitectura e Arte da Universidade de Los Andes - Venezuela, levam a cabo um simposio que nós acompanharemos pela sua importância, nos dias 26 a 28 de Maio.

Para os que queiram mais informações podem visitar o site da organização no: www.instrumentosarquitectonicos.net.

Simposio Internacional na Venezuela Posted by Hello

Esta Aberto o Concurso de Fotografia do DEC do Politécnico de Tomar, com o tema: "Engenharia Civil e Arquitectura".
Para mais informações consulte : www.dec.estt.ipt.pt Posted by Hello

Morreu o Arquitecto Kenzo Tange

Morreu o legendario arquitecto Kenzo Tange, autor de construções emblemáticas do Japão no Século XX, mestre das príncipais figuras da arquitectura niponica actual. Faleceu aos 91 anos de Idade, no seu país natal.

Tange construíu o Parque da Paz, em Hiroshima em 1949, quatro anos depoís da cidade ter sido arrasada pela primeira bomba atômica.

Dentro das obras mais recentes encontram-se a Câmara Municipal de Tokio e a Sede da Televisão Japonesa Fuji, sendo outra das suas obras emblemáticas o Estadio Nacional de Yoyogi feito em 1964, para os Jogos Olímpicos de Tokio.

Por outro lado não podemos esquecer que Tange foi galardoado com prémio Pritzker em 1987, pelo que a arquitectura mundial perde um dos seus grandes mestres.

Arquitecto Kenzo Tange Posted by Hello

27/04/2005


Ciclo de Conferências de Arquitectura
Prof. Ricardo Zuquete (meu professor da cadeira de Arquitectura I)
Prof.ª Sónia Silva
Auditório 2 - [18H00 - 21H00]
HOJE! na Universidade Lusíada de Lisboa
Posted by Hello

Sobre(voando) o Territorio - Valor e Consentimento

"Maria Albertina deixa que eu te diga Esse teu nome eu sei que não é um espanto Mas é cá da terra e tem, tem muito encanto. Maria Albertina como foste nessa De chamar Vanessa à tua menina?". António Variações.
Não sei se sempre foi uma maneira de estar dos portugueses, se é só de agora, se vai ser sempre. Muito provavelmente acontece noutros sítios, acredito que sim. Mas tenho a certeza que este não é um sinal dos nossos tempos. Num país que há séculos ficou fora do mapa, somos um povo que abraça com facilidade aquilo que vem de fora. Se por um lado isso se pode constituir uma virtude, por outro é um defeito pela forma tão-somente epidérmica com que o faz. Acontece por isso, que as qualidades que temos, com raízes, tradição e carácter, são adulteradas, desaparecem ou se esquecem no deslumbramento perante outras realidades que não são a nossa. A Madeira, que durante séculos foi humanizada, moldando e domesticando uma natureza exuberante, de forma particular e com grande sabedoria, com carácter, acaba o século XX descapitalizada da sua riqueza principal. A paisagem, rural ou urbana, sofreu um desgaste provocado por uma miragem de progresso e utilização de modelos importados que, apesar de ter trazido mais qualidade de vida a uma população esquecida e desfasada em relação ao desenvolvimento europeu, tem penhorado o seu futuro a longo prazo. Não sei se era possível fazer as coisas de outra maneira, se haviam outros caminhos, provavelmente haveriam. Mas o Passado não interessa discutir. O Futuro é essencial.
Como pôr então no mapa um lugar? Ou, antes disso, como construir um Lugar? Um lugar que dê qualidade de vida aos seus habitantes, um lugar aprazível e apetecível de visitar, um lugar com alma na tranquilidade de ser ele próprio, mas sem ter que se perguntar ao espelho se há outro lugar mais bonito que ele?
É essencial que, antes de actuar, se definam objectivos e princípios. À partida poderíamos identificar três conceitos para a construção de um Lugar: Valor, Significado, Consentimento.
Valor. O Valor é a importância colectiva que a coisa tem. É dado pela ideia do servir ao bem comum; do equilíbrio social, económico, ambiental. É essencial que no traçado de um caminho para o futuro de uma cidade se pondere que as acções e transformações devem ter em vista o bem comum. Significado. O Significado constrói a relação entre as pessoas, realiza a sociedade dando-lhe identidade. À volta de símbolos, ideias e objectivos dá sentido a um grupo de cidadãos, a uma cidade, a um Lugar. Consentimento. Antes de actuar é preciso consentimento. Saber se um lugar consente que o transformem, saber como a cidade consente que se intervenha no seu património arquitectónico, saber se consente um crescimento infinito ou não, se consente que lhe seja falseada a sua personalidade. É preciso saber, antes de actuar, o que o território consente. Para isso, é preciso identificar o seu carácter.
Em suma, a Cidade, um Lugar, deve transformar-se segundo regras e princípios que tenham por base ideias fortes. Podem até ser gerais e abstractas, sem tentações burocráticas e formais, mas que, simplesmente, sejam estruturantes de um carácter e constituam objectivos a atingir. Num nível seguinte há que trabalhar com os agentes que operam sobre a paisagem e delinear estratégias. Aos que governam e orientam o desenvolvimento da cidade, pede-se-lhes que saibam ler o Futuro e os sinais dos tempos. Só assim poderão definir um rumo, com Valor, Significado e Consentimento.

Luís Vilhena - Presidente da Delegação Regional da Ordem dos Arquitectos na Madeira

Espero que alguém comente!....será interessante debater!

Casa da Musica do Arq. Koolhaas Posted by Hello

Koolhaas ganha prémio - Mies van der Rohe

O arquitecto holandês Rem Koolhaas é o vencedor do Prémio da União Europeia/Mies van der Rohe, pelo seu projecto para a embaixada da Holanda em Berlim, que será hoje entregue em Barcelona, Espanha.
O projecto do arquitecto holandês derrotou o do português Eduardo Souto de Moura, que se candidatava pelo projecto do Estádio Municipal de Braga, construído no âmbito do Campeonato Europeu de Futebol, Euro2004.
O ateliê holandês NL Architects vai receber a menção especial para Arquitecto Revelação pela obra «Basketbar», na Universidade de Utrecht (Holanda).
Rem Koolhaas é o autor do projecto da Casa da Música, no Porto, que já foi inaugurada recentemente.

Tom Mayne - Prémio Pritzker 2005

O Américano Mayne é o mais recente premiado pelo prémio Pritzker (Nobel da Arquitectura).
Actualmente este Arquitecto foi convidado a projectar a Vila Olímpica de Nova York.
Brevemente falarei um pouco mais da sua obra.

Tom Mayne - Prémio Pritzker 2005 Posted by Hello

Simplesmente Arquitectura

Formalmente assumo este novo projecto de mosturar o que penso o que leio e o que faço e quero fazer em Arquitectura.

Também será uma especie de diário de registo de aquilo que fiz, faço e que farei no âmbito das aulas de arquitectura que frequento na Universidade Lusíada de Lisboa.